Na sexta-feira (17), o dólar comercial atingiu o valor de R$4,101 (valor que permanece nesta segunda-feira). Com a intenção de intervir, o Banco Central anunciou que fará um leilão de US$3,75 bilhões para aumentar a previsibilidade da moeda norte americana.

Por sessão, serão leiloados 1,25 bilhão de dólares. Entre as razões que contribuíram para que a moeda disparasse, estão a guerra comercial entre Estados Unidos e China, além do cenário político brasileiro.

O valor de fechamento na sexta-feira foi o maior desde setembro de 2018, quando atingiu 4,12 em meio à corrida eleitoral. A reação do mercado financeiro também foi negativa quando vista em relação a Ibovespa, que caiu 0,51% aos 91.623 pontos. 

A recompra nos leilões, a ser realizada no vencimento dos contratos, acontecerá em janeiro e abril de 2020, enquanto as operações de venda do Banco Central serão liquidadas no dia 4 de junho.

Nesses tipos de leilões, o BC oferta dólares no mercado, o que reduz a pressão pela alta demanda da moeda. Mesmo que os recursos sejam das reservas internacionais, eles são devolvidos e não afetam o volume das reservas.

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