As ações da financeira operaram em forte queda no Ibovespa durante esta quinta-feira, 18. Motivo da desvalorização: a Rede, do grupo Itaú Unibanco, zerou a taxa de antecipação do cartão de crédito à vista. A medida atraiu a atenção de investidores que apostavam suas fichas na Cielo.

“A iniciativa da Rede faz parte do processo de corte de preços pelo qual a indústria vem passando. Continuamos cautelosos com a Cielo e os adquirentes puros em geral, uma vez que os grandes bancos têm espaço significativo para abrir mão de receita nesse segmento a fim de reter e atrair clientes PMEs para sua base”, comentaram os analistas da XP Investimentos. 

Os clientes da Rede devem receber em até dois dias os valores pagos via cartão de crédito e essas alterações devem começar no início de maio. 

Uma possível saída para os concorrentes é oferecer não só novos produtos, mas serviços que possam fazer frente à novidade. Enquanto a “maquininha do Itaú” dispara na liderança, a principal prejudicada, Cielo, fechou o último ano com 28% de margem líquida, 7% a menos que em 2017. Agora, com a queda no Ibovespa, a tendência é decair ainda mais em 2019.

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