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Enfim, casados! Em meio a tantas mudanças e novidades, há várias medidas que o casal pode aplicar visando lidar bem com as finanças e afastar os problemas tanto agora quanto no futuro.

Para manter uma união saudável e minimizar os atritos num casamento, costuma ser necessário cooperação e comprometimento por parte de ambos os cônjuges. Sendo as questões financeiras uma fonte de dificuldades em potencial, o casal precisa se esforçar para aplicar boas práticas no dia-a-dia, mudar os hábitos e se adaptar um ao outro visando estruturar bem as finanças da família.

Neste artigo, conheça 10 pontos essenciais para a saúde financeira dos recém-casados.

Abordaremos, entre outros tópicos, como uma nova família pode ter um controle melhor dos gastos, como construir uma reserva financeira e como administrar as finanças de modo a realizar os sonhos.

1 Planejamento financeiro

Montar um orçamento é sempre um passo importante para aqueles que desejam organizar suas finanças. Ao reunir todas as receitas e despesas, é possível fazer análises práticas, propor mudanças e estabelecer alvos realistas relativos à vida financeira.

Felizmente, hoje existem várias ferramentas gratuitas úteis para quem quer fazer um planejamento e mantê-lo à mão. Dessa forma, só é necessário preenchê-lo com as informações e atualizá-lo constantemente.

2 Quitação de dívidas

Muito provavelmente, a maioria dos novos casais inicia sua vida com algumas dívidas, tanto dos dias de solteiro quanto decorrentes da festa de casamento, do imóvel e dos móveis adquiridos, da viagem de lua de mel…

Ao juntar essas despesas com as contas mensais de água, luz e internet, o cenário parece um tanto desafiador. Mas a dica nessa situação é: dar prioridade ao pagamento das dívidas anteriores.

Se o casal fizer esforços conjuntos, dentro de alguns meses terão tirado pesos enormes do orçamento e voltado a ter mais liberdade no uso dos seus recursos, além de evitar futuramente o desperdício de dinheiro com o pagamento de juros ou multas.

3 Divisão equilibrada

Os casais fazem bem em procurar o melhor modo de dividir as despesas de acordo com as circunstâncias. Diferentes alternativas podem ser empregadas, mas o importante aqui é fazer uma divisão justa dos custos.

O casal deve constantemente conversar a respeito para garantir que o arranjo satisfaça aos dois, combatendo assim os sentimentos tão comuns de injustiça ou sobrecarga (os quais servem de combustível para repetidas brigas) com respeito ao pagamento das despesas.

4 Reserva financeira

Muitos acham difícil guardar dinheiro e resistem à ideia de reservar parte do salário com regularidade. Os motivos variam entre falta de hábito e circunstâncias desfavoráveis, mas o fato é que fazer o esforço de manter uma reserva financeira pode prevenir momentos difíceis como a falta de dinheiro em uma emergência médica ou ao ter problemas com o veículo.

Esse tipo de despesa inesperada pode cair como uma bomba no orçamento, exigindo medidas rápidas que podem levar a ações inconsequentes. Mas se o casal já tiver certa quantia guardada, o problema pode ser facilmente resolvido e o orçamento não será abalado.

5 Diálogo sincero

Omissões e mentiras a respeito de assuntos financeiros são fonte de sérios problemas no relacionamento. Por mais que pareça mais fácil não comentar a respeito do alto valor da fatura do mês ou diminuir um pouco o preço daquela compra, esse comportamento pode acabar com a confiança entre o casal pois provavelmente não será empregado poucas vezes.

Quaisquer que sejam os motivos, é recomendado que haja diálogo e flexibilidade de ambas as partes para resolver as questões. Com o tempo, os cônjuges entenderão a necessidade de ceder, ser sempre transparentes e respeitar os combinados.

A influência dos assuntos financeiros na relação é inegável, portanto deve-se resolver as diferenças para assegurar um casamento feliz.

6 Comprometimento

Uma vida financeira saudável e estável é composta primariamente de dois fatores: um bom planejamento e uma execução fiel. Por mais completo e organizado que o orçamento seja, se não houver comprometimento para segui-lo, ele não terá valor prático algum.

Para incentivar o comprometimento com o orçamento, uma dica é ter um dia específico para analisá-lo, modificá-lo e atualizá-lo todos os meses. Esse momento pode acontecer logo após os pagamentos caírem nas contas, visando resolver as prioridades e evitar o mau uso do dinheiro.

7 Autonomia

Por mais que os cônjuges tentem equilibrar as despesas e se manter dentro do planejamento financeiro, escapadas e deslizes são inevitáveis. Mas como muito provavelmente os cônjuges terão atitudes contrastantes com relação ao uso do dinheiro, essas pequenas coisas podem se transformar em sérias discussões.

Visto que a desarmonia entre os modos de gastar costuma gerar mais impacto emocional do que financeiro, o casal, visando minimizar os problemas, deve se esforçar em demonstrar flexibilidade e dar certa medida de autonomia um ao outro, não tentando controlar os gastos nem criar questões de maneira repetitiva, visto que isso dificilmente resultará em mudanças.

8 Diferenças

Para lidar com as diferenças relacionadas à educação financeira entre o casal, uma medida que pode ser aplicada é o constante diálogo aberto, desde antes do casamento, visando a aceitação e a compreensão entre ambos.

Isso é recomendado pois, na hora de administrar o dinheiro da família, a harmonia não vai ser instantânea. Além disso, é provável que para equilibrar as contas sejam necessárias mudanças nos hábitos. Visando evitar discussões recorrentes, os cônjuges podem então trabalhar para aceitar suas diferenças ao longo do tempo.

9 Metas e objetivos

Depois de tantos arranjos e despesas para conseguir fazer a festa de casamento, comprar e mobiliar uma casa, o casal talvez pense que é hora de relaxar e levar a vida no modo automático, deixando o salário ir em despesas supérfluas e às vezes fazendo uns esforços aqui e ali para sobrar algum dinheiro e assim poder passear ou viajar.

Mas é bom pensar além do presente traçando alvos conjuntos pois, certamente, caso o casal comece a pensar em mudar de carreira, mudar de cidade ou ter filhos no futuro, as circunstâncias podem fazer eles se arrepender de não ter começado a economizar e fazer preparativos alguns anos antes.

Nesse sentido, é importante reconhecer e eliminar os extremos (tanto os gastos desnecessários quanto a economia exagerada), proporcionando uma vida financeira confortável para ambos. Não se deve esperar perfeição, mas a colaboração e o interesse mútuos podem facilitar o processo.

10 Sonhos em conjunto

Uma das melhores coisas em um casamento é poder realizar os sonhos contando com o apoio da pessoa amada. Num relacionamento saudável em sentido financeiro e emocional, o casal tem condições de se ajudar efetivamente visando não só resolver os problemas, mas também melhorar sua qualidade de vida.

Portanto, para começar a vida a dois de maneira positiva, nada melhor do que conversar a respeito dos propósitos na vida e tentar alinhá-los na medida do possível, buscando desde o início meios para satisfazer os desejos de ambos de maneira equilibrada. Isso envolve mais do que colocar os sonhos no papel, mas tomar medidas concretas e estabelecer prazos para estar sempre progredindo em direção a um objetivo.

Como deu para ver, é normal que as finanças sejam motivo de certa tensão no relacionamento, mas normalmente é possível resolver os conflitos por meio de diálogo, planejamento e comprometimento.

Não se esqueça de que o alicerce de uma vida financeira saudável é a transparência, portanto sejam honestos sobre suas dificuldades, objetivos e necessidades. Juntos, vocês poderão enfrentar qualquer obstáculo!

11 Continue organizando sua planilha pessoal

Mantenha alimentando sua planilha individual de gastos, anotando tudo que entra financeiramente e tudo aquilo que sai. É preciso colocar em sua planilha o seu controle pessoal, ou seja, tudo aquilo que gasta que não tem a ver com os custos do casal. Por exemplo: combustível, alimentação, roupas e muito mais.

Esse planejamento mensal é uma forma de entender tudo aquilo que você gasta e se é possível economizar em algum ponto para ajudar o seu parceiro (a) nas contas de casa.

12  Comece um orçamento familiar

Essa é uma dica muito importante. É preciso montar uma planilha de orçamento com todos os gastos divididos entre os dois, como: contas de água, luz, telefone, internet, tv a cabo e muito mais.

É indicado que os dois participem do preenchimento da planilha familiar. É através dela que vocês podem verificar a necessidade de economizar nos gastos pessoais. O ideal é que sobre no final do mês 30% da receita pessoal de cada um individualmente.

Decidam a melhor data para vocês se reunirem e planejar o mês. É preciso alimentar a planilha com todos os gastos do mês, essa é a forma que vocês saberão o que será pago até o final de 30 dias. Lembre-se que devem anotar despesas eventuais, como: presentes, jantares, cinemas e muito mais.

Vocês podem utilizar caderno, computador e aplicativos para montarem essa planilha. Basta conversar com seu parceiro (a) e decidirem qual a melhor ferramenta.

13 Ajude com o quanto você puder

Se o caso de vocês é o mais comum: cada um recebe um valor diferente, não é preciso que dividam na metade todas as despesas. O importante é que ajude com o quanto puder, mas sem prejudicar o orçamento do seu parceiro (a).

14 Conversar é sempre a melhor saída

Em qualquer problema que surja entre vocês, o mais indicado é que conversem e encontrem a solução. Isso funciona muito quando o assunto é dinheiro, muitas vezes surgem divergências e, a melhor saída, é o diálogo. Essa dica é essencial para manter o casamento transparente e tranquilo, além disso, evita que vocês se sufoquem com dívidas.

15  Investimentos devem ser pensados juntos

É preciso que pensem em um objetivo antes de decidirem aplicar o dinheiro de vocês. Por exemplo: viagem, compra de um carro, compra de um apartamento e muito mais.

Juntos é possível conquistar sonhos que dependem de um investimento.

É preciso que somem os valores dos dois e decidam por um fundo de investimento que possam aplicar juntos. Quanto maior o investimento, maior será o retorno.

Achou o artigo útil? Tem alguma dica de finanças para recém-casados? Fale para nós na seção de comentários!

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