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Hoje em dia o cartão de crédito está na carteira de quase todos os brasileiros. Com a comodidade de crédito aprovado para o parcelamento de compras, ele tem sido usado muitas vezes sem planejamento, o que causa endividamento por parte dos consumidores. Mas não é preciso se desesperar com essa situação, a solução está em negociar as dívidas.

Confira a seguir como fazer a negociação das dívidas em seis passos simples.

A culpa não deve ser atribuída apenas para o consumidor que comprou demais, mas também para a crise econômica em que o Brasil está vivendo. Atualmente, inúmeros brasileiros ficaram inadimplentes porque ficaram desempregados, e consequentemente, a dívida não foi a prioridade na hora de usar o dinheiro.

Independente do motivo que levou o consumidor ao endividamento, é importante lembrar que sempre há uma solução para qualquer problema, inclusive esse. Nesse caso, a solução mais simples é negociar diretamente com a empresa em que o consumidor ficou inadimplente e fazer um acordo em que as duas partes se beneficiem.

Aprenda em 6 passos como quitar a dívida do cartão de crédito:

Mesmo que seja simples, a negociação deve ser feita da maneira correta para que ninguém saia perdendo.

1. Organize e anote as contas no papel

Esse é o primeiro e o mais importante passo, pois quem quer negociar precisa ter em mente o valor total da dívida. Além disso, é importante anotar o valor inicial da dívida, que deve ser o valor que deveria ter sido pago normalmente, e o valor acrescido de juros. A negociação deve ser feita em cima do valor inicial, pois essa é a dívida assumida pelo consumidor.

Após identificar esses dois valores e anotá-los no papel, é preciso também planejar a melhor forma de pagamento e o valor que pretende pagar. Sem prejudicar o orçamento familiar, o valor deve ser pago à vista para que não acarrete em um outro endividamento, mas se não for possível é preciso planejar e colocar no papel qual seria o valor mensal para o pagamento dessa dívida.

2. Entre em contato com o credor

Com o valor da dívida e todo o planejamento para a quitação em mãos, você deverá comunicar a central de atendimento do cartão de crédito sobre o seu desejo de negociar as contas que não foram pagas. Não é preciso ter medo ou se justificar por não ter conseguido pagar, pois os credores veem o interesse do inadimplente como um ponto positivo.

3. Questione sobre o Custo Efetivo Total (CET)

O CET é o valor total atualizado do quanto você precisa pagar, desde a dívida inicial aos encargos como, taxas de administração, seguros do cartão, impostos, entre outros. A central de atendimento tem obrigação de informar o CET de qualquer conta aos seus clientes, por isso não se limite ao questionar esse e outros dados que forem importantes.

4. Negocie o valor total à vista ou em parcelas fixas

Há inúmeras vantagens em pagar o valor total à vista, tanto para você quanto para o credor. Para o credor, ele irá receber o pagamento pela dívida de uma só vez, garantindo que outra nova dívida não seja feita. E para você a vantagem é ficar livre dessa conta o quanto antes, evitar mais juros e taxas embutidas as parcelas, e ainda não correr o risco de se endividar também nessa negociação.

Mas nem sempre o orçamento familiar permite que a dívida seja quitada dessa maneira. Nesse caso, é importante parcelar a dívida em um valor fixo ao mês, para que você não corra o risco de se endividar com uma parcela maior do que a esperada. Também evite pagar o mínimo do cartão, pois dessa forma a dívida só irá continuar para o próximo mês.

5. Escolha uma opção que seja vantajosa para você

Não importa se a dívida será finalmente quitada, se a proposta for muito abusiva ou não estiver de acordo com o seu orçamento ela deve ser recusada. A negociação serve para que ambas as partes possam se beneficiar, então não há motivos para não recusar se a proposta não for boa. Assim como não há motivos para não especular uma proposta melhor.

6. Trocar a dívida pode ajudar em alguns casos

Atualmente, as taxas de juros do cartão de crédito subiram muito ultrapassando os juros cobrados pelos empréstimos de alguns bancos. Sendo assim, se o pagamento à vista for muito mais barato que o total a prazo, vale a pena fazer um empréstimo para quitar a dívida mais cara. Mas é preciso calcular e planejar para que a segunda dívida também não se torne um problema.

Aprenda a negociar também os juros da dívida.

O que fazer se o banco não quiser negociar a dívida?

Nesse caso é preciso recorrer a alguns grupos e associações especializadas no assunto, elas são: PROCON – Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor e o Andif – Instituto Nacional de Defesa dos Consumidores do Sistema Financeiro. Essas associações irão orientar e ajudar no processo de negociação entre as duas partes.

Uma das ações que podem ser feitas por essas associações é a de bloquear a dívida, já que o banco não se pronunciou para negociar. Primeiramente é feito uma investigação sobre os dados da dívida, como o valor inicial e os juros cobrados, e em seguida o bloqueio é feito para que o consumidor possa negociar a partir do dia em que solicitou ao banco.

Como diminuir os juros das dívidas acumuladas?

Essa não é uma tarefa muito simples, mas é possível se o consumidor souber conversar. Geralmente, as instituições financeiras estão interessadas em receber o valor inicial, para que a dívida de fato seja quitada. Evidente que os juros cobrados também são vantajosos para elas, mas eles não passam de uma garantia de que terão algum retorno caso o consumidor torne a ficar inadimplente.

Por isso, a negociação permite que os juros sejam abatidos principalmente se o pagamento for feito à vista. Como cada caso é um caso, o banco irá avaliar as oportunidades ofertadas pelo cliente e decidirá se é possível reduzir os juros ou até eliminá-los para que a conta seja quitada o quanto antes. Para isso é preciso conversar e relatar o desejo de eliminar ou diminuir os juros para facilitar o pagamento.

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