Juros e Taxa de juros são termos que sempre assustam. Ninguém gosta de saber que terá de arcar com isso, mas você realmente sabe o que é juros?
Juros é o ganho que se tem quando uma quantia de dinheiro é emprestada. Já a taxa desses juros é calculada mediante a diversos fatores, que podem ser: inflação, valor emprestado, risco, número de parcelas, entre outros.
Quem fixa a taxa de juros (você pode saber mais sobre o assunto no artigo “Taxa de juros: compare as principais opções de empréstimos” no nosso blog) costuma ser o próprio credor. No caso de bancos e financeiras, o cálculo deve seguir as normas do Banco Central do Brasil, que pode limitar a cobrança de juros em determinadas transações financeiras ou não. Saiba porque os juros são tão altos no Brasil.
Taxa de juros de bancos e instituições financeiras
Para determinar a taxa de juros no empréstimo pessoal – um dos mais efetivados no país – os bancos e instituições financeiras levam em conta muitos fatores. Entre eles estão:
- Histórico do solicitante / cliente;
- Risco (chances que o devedor tem de não arcar com a dívida);
- Valor emprestado;
Os bancos e as instituições também se baseiam na taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) para se chegar ao valor dos juros.
Tipos de Juros
Saiba que o mercado financeiro trabalha com diferentes tipos de juros – cada um aplicado a determinada transação financeira. Os juros aplicados no mercado financeiro podem ser simples, compostos, nominais, de mora, rotativo, entre outros.
Aqui vamos esclarecer sobre os dois principais tipos de juros: Simples e Composto,
Juros simples
Os juros simples são aqueles cuja taxa leva em consideração apenas o valor inicial do empréstimo – uma prática pouco comum. Por exemplo, você pegou um empréstimo de R$ 1 mil a juros simples de 5% em para ser pago em 5 vezes.
O valor final da dívida será, então, de R$ 1050 (R$ 1 mil X 5% / 100%). E as parcelas para quitação serão de R$ 210 cada.
Como é calculado os juros dos boletos
Juros compostos
É a modalidade mais usada no mercado financeiro atualmente. Empréstimos pessoais, cartões, limite de cheque especial e outras transações incidem em juros compostos – o que eleva bastante o valor da dívida para o cliente.
Os juros compostos são calculados sobre o total anterior.
Tomemos como exemplo um empréstimo de R$ 10 mil com taxa de juros compostos de 5,5% – divididos em 12 parcelas. O valor final aproximado dessa dívida será de R$ 13.900, já que cada parcela será acrescida a taxa de 5,5% em cima da parcela anterior e não do valor inicial, como no caso dos juros simples.
Veja como a dívida cresce ainda mais de acordo com o número de parcelas, considerando as mesmas condições acima:
- 24 vezes: R$ 18.248,64;
- 36 vezes: R$ 23.171,76;
- 48 vezes: R$ 28.588,32;
- 60 vezes: R$ 34.384,20.
Os valores são exorbitantes e só crescem. Portanto, atenção na hora de parcelar empréstimos em muitas vezes, pois entram em cena os juros compostos, o famoso “juros sobre juros” – o que pode prejudicar a sua vida financeira no futuro e gerar, muitas vezes, arrependimentos.
Por isso é tão importante saber como calcular a taxa de juros do empréstimo pessoal.
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