Cansou do Brasil e quer morar nos Estados Unidos? Não tem problema. A gente te ajuda a ter uma noção de quanto custa mudar de país definitivamente. Muitas vezes, as pessoas desistem antes mesmo de colocar essa ideia no papel, acham que o grande sonho está muito distante da realidade. Mas não é bem assim.

O segredo está em uma palavra chamada “planejamento”. É preciso organizar seus gastos, estabelecer metas e juntar uma grana, além de colocar toda a sua vida em ordem aqui no Brasil, já que está deixando o país.

Dada a primeira dica, é hora, agora, de falar sobre as condições reais para realizar esse sonho. Como dito há pouco, é necessário guardar um dinheiro, para conseguir realizar todos os trâmites legais para a mudança.

Os primeiros passos para morar fora

A primeira coisa sem dúvida é conseguir uma maneira legal de entrar. E, por isso, é necessário tirar o visto. O definitivo é o mais difícil de conseguir – o famoso “Green Card”. Nesse caso, os EUA têm uma política imigratória bastante restritiva.

A maneira mais fácil para isso é abrindo um negócio no país, com possibilidade de oferecer empregos aos norte-americanos. É necessário ter uma empresa no valor de 500 mil dólares. O que significa ter 1,8 milhão de reais.

É possível, além dessa opção, uma segunda, que é ser contratado por uma empresa norte-americana e conseguir o visto de trabalho. Só há um pequeno detalhe: precisa ser um cargo de gerência, que não poderia ser ocupado por uma mão de obra local.

Há, ainda, uma terceira via. E talvez a mais conhecida entre os brasileiros: entrar no país com visto de turista e tentar, posteriormente, uma contratação. O visto te dá uma margem de até seis meses para conseguir um trabalho, que é o tempo máximo para turista. Será necessário também dispor de um dinheiro, para se manter no país até encontrar um emprego.

Hoje, para aplicar o visto de turista, você desembolsa US$ 160 ou R$ 844,80 (cotação do dolar em maio de 2020). Já o de trabalho, geralmente, quem custeia isso é o próprio empregador. O valor, porém, é mais caro do que o de turista. São US$ 460 (R$ 2428,80).

O visto de turista ainda pode ser feito por qualquer um. Não precisa necessariamente de um despachante. Basta cumprir a agenda necessária e estar atento aos dias das entrevistas.

Você também não pode esquecer das passagens. Isso depende do lugar para onde vai. O ideal é comprar com antecedência de 6 meses no mínimo, para conseguir um bom preço. Alguns ainda visitam periodicamente, de madrugada, os sites das companhias aéreas: há sempre promoções relâmpagos.

Custos Básicos para morar nos EUA

Uma vez dentro do país, a preocupação agora é em custear os itens básicos. São eles: hospedagem, comida e transporte. Uma boa opção é o airbnb, que possui um custo-benefício interessante, dependendo da cidade.

No que diz respeito à alimentação, a comida caseira é sempre uma maneira de economizar. Mas sem sempre é possível. Por isso, a dica é procurar lugares onde você possa comer bem e barato. Isso vai depender, obviamente, do estado para onde deseja se mudar. Nova York talvez seja a melhor opção pensando nesse custo. Lá, o estilo de vida é elevado.

O site da Forbes, em 2015, fez um matéria que indica os melhores estados para morar nos EUA. O levantamento levou em consideração o salário médio, o custo de vida, taxa de desemprego e segurança. O melhor rankeado no estudo foi o Texas. Para quem deseja ir ao país, mas não sabe ainda para onde, avaliar esses indicadores pode te ajudar na hora de escolher um lugar para morar.

Nas cidades maiores, o transporte público também é outro atrativo e, muitas vezes, significa qualidade de vida. Voltando ao caso de Nova York, é um estado que possui centenas de quilômetros de metrô. São 369 ao total. Atualmente, a passagem custa US$ 2,50 (R$9,37). Ainda tem a opção de usar um cartão, o Pay-Per-Ride MetroCard, parecido com o bilhete único. Dependendo do quanto você recarrega, ganha 7% de bônus.

Aur Pair nos Estados Unidos

Há uma quarta opção, ainda, que é ser babá. Essa opção é mais voltada para mulheres. E o custo-benefício pode ser bem interessante.Principalmente, para aquelas que estão com um orçamento um pouco apertado.

Isso porque, como a pessoa ingressa em uma casa de família, ela não terá custo por exemplo com hospedagem e alimentação. Em troca, terá que cuidar dos filhos da família, levando-os para escola, alimentando-os e etc.

Além disso, a pessoa ainda recebe um salário, que varia de acordo com a rotina de cada lar e com a demanda. O visto também é mais flexível, importante para quem não quer correr o risco de ser barrado na hora de aplicá-lo.

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