Comprar um carro é o sonho de muita gente, mas nem sempre fácil de se realizar. Afinal, é comum que as concessionárias solicitem um valor de entrada, que pode ser alto. Para quem não tem dinheiro guardado, o requisito pode ser um problema. Mas existem meios de comprar um carro sem entrada. Acompanhe no texto!

Geralmente, o valor de entrada solicitado para a compra de um carro corresponde a cerca de 20% do custo do veículo. Isso significa que um carro popular, que custa aproximadamente R$44 mil, vai requerer uma entrada de pelo menos R$8.800! O custo é alto, especialmente para situações em que comprar um automóvel é emergencial.

Dessa forma, contar com opções de compra sem valores iniciais é bastante interessante. Existem três modos de fazê-lo: por financiamento, por leasing e por consórcio.

Como fazer o financiamento?

Fazer um financiamento sem entrada é mais caro do que a opção em que o consumidor entrega valores iniciais ao banco. No entanto, ele é também uma das opções mais simples, pois funciona como um parcelamento comum. Ou seja: o consumidor comprará seu veículo e deverá pagar parcelas mensais ao banco, até quitar o valor acordado.

Acontece, no entanto, que o financiamento sem entrada tem juros maiores. As parcelas também costumam ser bem maiores que o comum. Por isso, é fundamental ter a certeza de que sua renda dará conta que quitar as prestações. Atrasos de pagamentos são péssimos, e podem tornar a dívida ainda maior.

Além disso, o consumidor precisa possuir renda maior para ter seu financiamento aprovado. O parcelamento pode ser feito em até 68 meses.

Vale a pena comprar um carro sem entrada com o leasing?

Comprar um carro por meio do leasing funciona como um compartilhamento de tutela do veículo. O automóvel é adquirido pelo banco, enquanto o consumidor pode utilizá-lo. Ao longo do contrato, então, o indivíduo deverá quitar as suas prestações. Apenas ao fim do período, quando todas as parcelas forem quitadas, o carro será inteiramente do consumidor.

Fazer leasing é uma alternativa interessante. Afinal, suas mensalidades são mais baratas que um financiamento, assim como os juros.

Há, porém, a ressalva de que o carro não é inteiramente seu até que você o quite totalmente ao banco. Logo, é importante refletir: caso você seja do tipo que gosta de trocar de veículo a cada ano, o processo de troca poderá ser mais complicado.

Ao fazer um consórcio, indivíduo contribui para uma poupança conjunta, de onde todos os consorciados obterão valores para a compra do seu bem.

Posso fazer consórcio?

Por último, é possível comprar um carro sem entrada por meio do consórcio. A vantagem do consórcio é que ele não possui juros, mas sim taxas baixíssimas. Porém, é necessário pagar mensalidades e aguardar seu sorteio para recebimento do dinheiro, e só então fazer a compra do automóvel.

O consórcio funciona como um grupo de financiamento, em que várias pessoas contribuem para um mesmo fundo. Esse fundo é gerenciado por uma operadora de consórcio. A operadora sorteia mensalmente uma carta de crédito, que consiste no valor total buscado pelo consumidor.

Ou seja, caso você deseje um carro de R$40 mil, deverá aderir um consórcio de mesmo valor. Mensalmente, deverá pagar prestações que, ao fim do contrato, chegarão a R$40 mil. A qualquer momento do acordo, o consumidor pode ser sorteado e receber todo o valor de que precisa, adquirindo o carro. Em seguida precisará continuar a pagar as suas parcelas, até quitar todo o consórcio.

E então, qual das opções para comprar um carro sem entrada é a ideal para você?

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