CDB da Caixa é investimento com boa rentabilidade?

É muito comum que investidores queiram saber se o Certificado de Depósito Bancário (CDB) apresenta boa rentabilidade em um determinado banco, onde é correntista.

Porém, antes de responder a esta pergunta, é importante primeiramente entender o que é o CDB. Trata-se de um título emitido para que bancos e instituições financiem suas atividades de crédito. É como se você emprestasse dinheiro para elas que, em contrapartida, te devolvem o valor corrigido com juros.

E você sabe como funciona o CDB? Trata-se de um investimento de renda fixa, que permite ao investidor acompanhar as taxas de juros do mercado possibilitando a opção de saber exatamente quanto seu dinheiro irá render.

CDB da Caixa

O CDB da Caixa é um bom investimento? No título de renda fixa prefixado do banco, o investidor sabe quanto o seu dinheiro vai render, antes mesmo de aplicá-lo. O investimento mínimo é de R$ 1.000,00 e a data de pagamento já é pré-estabelecida pelo gerente de sua conta. O prazo para resgate é de 2 a 725 dias e a rentabilidade é simples: basta multiplicar o valor aplicado pela taxa efetiva contratada, descontado o IR, que decresce, quanto maior for o valor do prazo da aplicação. Nesta modalidade, a Caixa não permite o resgate antecipado e nem aplicação retroativa

A Caixa oferece ainda o CDB Flex, que é um título de renda fixa com juros flutuantes e data de pagamento pré-estabelecida. Com apenas R$ 200,00, você pode iniciar a sua aplicação e investir pelo tempo que quiser. Este também é considerado o valor mínimo para resgate e o prazo de aplicação vai de 2 a 1.800 dias. O rendimento é realizado no vencimento da aplicação, mas há a possibilidade de solicitar um resgate antecipado.

Por fim, há o CDB Caixa Progressivo, pós-fixado e com rentabilidade vinculada a um percentual do CDI. Ele tem rentabilidade maior, de acordo com o tempo em que o cliente deixa seu dinheiro investido, que varia de 2 a 1.800 dias. No fim do período, o dinheiro aplicado é obrigatoriamente creditado em sua conta corrente, independentemente de sua solicitação.

Variáveis

É muito importante entender estas variáveis, fazer simulações e colocar na ponta do lápis o quanto o investidor vai ter de deixar ao Fisco na hora de fazer o resgate, para saber se o investimento em CDB vale a pena. E cabe sempre ao investidor buscar as melhores condições oferecidas por esses players do segmento financeiro.

O que podemos dizer em relação ao CDB da Caixa é que, mesmo com os impostos, ele tende a ser mais atrativo que a poupança, pensando em investidores mais conservadores, porém há títulos públicos no mercado que podem apresentar uma rentabilidade mais elevada.

Baixo risco

Quem investe em CDB tem como benefício o respaldo do Fundo Garantidor de Crédito, que garante o resgate de até R$250 mil por CPF, caso haja falência, intervenção ou liquidação da instituição que você confiou os seus recursos.

Apesar de figurar na lista de investimentos de baixo risco, o CDB não apresenta isenção do Imposto de Renda (IR), como acontece com outras modalidades, como a poupança, LCI e LCA. A alíquota é variável e depende do tempo de aplicação, partindo de 22,5% (de 0 a 6 meses) e podendo chegar até 15% (superior a dois anos). Como se vê, quanto maior o período, menor a taxa de desconto. E caso o investidor permaneça com o título por prazo inferior a 30 dias, o investidor terá que pagar também o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que também será retido na fonte.

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Propósito

Outra recomendação dos especialistas é entender qual é o seu propósito ao investir antes de optar pela modalidade. Saber o valor que tem para aplicação (geralmente os valores mínimos são a partir de R$ 10 mil) e o prazo que pode deixar este recurso aplicado é um bom começo, já que o mercado apresenta diversas instituições, com prazos e rentabilidades diferentes.

São dois os prazos existentes para o CDB. O de vencimento dos títulos, quando o investidor resgata o capital a partir de um determinado período (dois anos, por exemplo), mesmo que não peça ao banco, e o prazo de carência, quando o dinheiro é emprestado ao banco por um período mínimo estabelecido entre as partes, mas, a partir desta data, passa a ter liquidez diária, possibilitando o resgate a qualquer momento.

Prazo e rentabilidade

Quanto maior for o prazo, maior a rentabilidade do investimento, haja vista que, nessas condições, a instituição tende a fornecer taxas mais atrativas ao longo do tempo. Via de regra, as instituições de menor porte oferecem títulos mais rentáveis. Mas, você, pode se perguntar: como elas pagam mais do que os grandes conglomerados bancários? Geralmente, é porque elas ainda estão em busca de uma maior visibilidade no segmento financeiro, o que explica a oferta de melhores taxas.

Opções

É importante também conhecer todas as opções de títulos oferecidos neste competitivo mercado. O investidor pode optar pelos pós-fixados, quando já define previamente com a instituição qual vai ser a taxa de referência para receber pelo “empréstimo” que está fazendo, podendo ela estar atrelada à taxa SELIC (atualmente em 6,5% ao ano) ou ao CDI, que fechou o ano passado em 6,32%.

Há ainda os CDBs prefixados, quando há um acordo sobre o rendimento já no momento da aplicação (exemplo: 10% pelo período de dois anos após os recursos emprestados).

E, por fim, há a possibilidade de se optar pelo modelo híbrido, representado pela união do pré e do pós-fixado, ou seja, você recebe uma porcentagem da rentabilidade prefixada e a outra parte estará atrelada ao desempenho de um indicador econômico (exemplo: 3% ao ano, mais o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, do mesmo período).

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