Os filhos são uma felicidade para os pais. Mas não dá para negar que ter filhos acarreta em muitas despesas.
Quanto custa um filho ao longo da vida é algo bastante relativo, pois depende da classe social dos país, das prioridades e de quantos filhos um casal tem. Mas, segundo a revista exame um filho, da gestação até a idade adulta (18) anos pode chegar a custar R$ 2 milhões aos pais. Uma quantia bem alta, não?
A seguir você terá ideia de quanto custa um filho ao longo do dia, considerando as despesas básicas e algumas avulsas.
Gastos com filhos durante a vida podem chegar a R$ 2 milhões.
Da gestação até os 5 anos de idade
Os primeiros gastos já vêm com a descoberta da gravidez. O casal deve começar a providenciar dinheiro para fazer exames – além de se preocuparem com o enxoval e decoração do quarto do bebê, como mobílias, guarda-roupas, trocador de fraldas, etc.
No nascimento – mesmo que o casal conte com um convênio médico – também a gastos, como o enxoval para o hospital, leite, complementos alimentares e outros.
Do 1º ano até uns 3 anos os pais gastarão ou com uma escola ou creche ou então com uma babá. Aqui os gastos mensais podem chegar a R$ 2 mil reais. Caso a mulher não trabalhe isso também representa um gasto.
Economiza-se com babás e creches, porém, é uma pessoa a menos gerando renda na casa. Fora os gastos médicos com a criança, alimentação, fraldas e roupas – que perdem rapidamente devido ao acelerado crescimento dos pequenos.
Dos 4 aos 5 anos é inevitável o gasto com escola – pois a criança deve se relacionar em sociedade. Além da mensalidade, há gastos com alimentação, uniforme, material.
Mesmo se seu filho for ingressar em uma escola público, sempre haverá gastos adicionais.
Então a dica é se preparar para esses 5 primeiros anos desde a confirmação da gestação. Se possível, providencie um plano de saúde – pois pagar médico cada vez que a criança precisar elevará muito os gastos mensais.
Dos 5 anos aos 10 anos de idade
Nessa fase a criança já tem desejos e é difícil os pais negarem, como brinquedos, por exemplo.
Aqui a mensalidade escolar também pode ficar mais cara, além das crianças precisarem de mais materiais, além de atividades extra-curriculares pagas, como cursos e passeios.
Dos 10 anos de idade aos 15 anos de idade
Já próximo a adolescência, os filhos representam, de acordo com pesquisas da ESPM (Escola de Propagando e Marketing) – um gasto de 40% do total da renda familiar.
Os principais gastos são com roupas, calçados, escolas, cursos, passeios com os amigos, jogos e outros itens.
Dos 15 anos de idade aos 18 anos de idade
Aqui, o mais recomendado é fornecer aos filhos uma mesada – isso reduz os gastos com despesas básicas, além de ensinar o jovem a lidar com o dinheiro.
Escola, passeios, roupas, calçados, cursos e outras despesas entram no orçamento familiar. Cerca de 40% da renda familiar é destinada a arcar com as despesas do filho.
A partir dos 18 anos
Não é porque seu filho atingiu a maioridade que não irá precisar de sua ajuda. Pelo contrário, começa o momento de ingressar em uma faculdade e, mesmo que o jovem comece a trabalhar, não terá condições de arcar sozinho com um curso superior.
Entram na conta: cursinho, mensalidade de faculdade, alimentação, livros e outros.
Se o jovem for trabalhar é possível fazer um trato. Os pais pagam as mensalidades da universidade e os gastos supérfluos são bancados pelo jovem.
É uma boa alternativa para economizar, além de dar senso de responsabilidade ao filho.
Faça uma poupança ou investimento
Uma dica é que, a partir da gestação, se os pais tiverem condições podem providenciar uma poupança ou investimento a médio prazo – que gerará renda para complementar os gastos com o filho.
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