CDB do Banco Daycoval é um bom investimento?

É muito comum que investidores queiram saber se o Certificado de Depósito Bancário (CDB) apresenta boa rentabilidade em um determinado banco, onde é correntista.

Porém, antes de responder a esta pergunta, é importante primeiramente entender o que é o CDB. Trata-se de um título emitido para que bancos e instituições financiem suas atividades de crédito. É como se você emprestasse dinheiro para elas que, em contrapartida, te devolvem o valor corrigido com juros.

E você sabe como funciona o CDB? Trata-se de um investimento de renda fixa, que permite ao investidor acompanhar as taxas de juros do mercado possibilitando a opção de saber exatamente quanto seu dinheiro irá render.

CDB do Daycoval

Diante dessas explicações iniciais, fica a pergunta: o CDB do Banco Daycoval é um bom investimento?

“Invista em CDB com rentabilidade e segurança”. Este slogan é usado pelo Banco Daycoval, que oferece a modalidade como uma aplicação voltada para quem busca um investimento de renda fixa, atrelado a uma taxa de juros prefixada ou pós-fixada baseadas no CDI, de acordo com o perfil do investidor, e a partir de um investimento mínimo de R$ 1.000,00.

No pós-fixado, as taxas de percentual de CDI aumentam e o imposto de renda diminui, conforme é maior o prazo dos recursos aplicados. Como exemplo, para uma aplicação de 90 a 120 dias, é pago 101% do CDI, descontado o imposto de renda de 22,5%. Já quem tem condições de aguardar um longo prazo (a partir de 1.441 dias), o percentual passa a 105% e o desconto do IR é de 15%. São somente dois exemplos, pois existem algumas aplicações variáveis e intermediárias entre esses valores. Há também o pós-fixado com liquidez diária, que tem prazo de 1 a 1080 dias, que paga 100% do CDI, mas que apresenta desconto de IR variável na hora do resgate, variando de 15% a 22,5%.

Já no título prefixado, começa em 6,40% ao ano (prazo de aplicação entre 90 e 120 dias), podendo atingir 8,35% do CDI, para aplicações com prazo a partir de 1.441 dias. Neste caso, também a incidência do IR vai se reduzindo, conforme o prazo de aplicação, mas sempre variando de 15% a 22,5%.

Público-alvo

O CDB prefixado do Banco Daycoval é indicado para o investidor conservador, que não quer correr risco e que pretende saber o valor que receberá no fim do período contratado, independentemente das oscilações do mercado financeiro.

Já o pós-fixado é uma boa alternativa para quem acredita que, no fim do período contratado, a taxa de juros (Selic) ou outros indicadores macroeconômicos estarão favoráveis para aplicações, como, por exemplo, o CDI, IPCA, IGPM ou INPC.

Variáveis

É muito importante entender estas variáveis, fazer simulações e colocar na ponta do lápis o quanto o investidor vai ter de deixar ao Fisco na hora de fazer o resgate, para saber se o investimento em CDB vale a pena. E cabe sempre ao investidor buscar as melhores condições oferecidas por esses players do segmento financeiro.

O que podemos dizer em relação ao CDB do Daycoval é que, mesmo com os impostos, ele tende a ser mais atrativo que a poupança, pensando em investidores mais conservadores, porém há títulos públicos no mercado que podem apresentar uma rentabilidade mais elevada.

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Baixo risco

Quem investe em CDB tem como benefício o respaldo do Fundo Garantidor de Crédito, que garante o resgate de até R$250 mil por CPF, caso haja falência, intervenção ou liquidação da instituição que você confiou os seus recursos.

Apesar de figurar na lista de investimentos de baixo risco, o CDB não apresenta isenção do Imposto de Renda (IR), como acontece com outras modalidades, como a poupança, LCI e LCA. A alíquota é variável e depende do tempo de aplicação, partindo de 15% (de 0 a 6 meses) e podendo chegar até 22,5% (superior a dois anos). Como se vê, quanto maior o período, menor a taxa de desconto. E caso o investidor permaneça com o título por prazo inferior a 30 dias, o investidor terá que pagar também o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que também será retido na fonte.

Propósito

Outra recomendação dos especialistas é entender qual é o seu propósito ao investir, antes de optar pela modalidade. Saber o valor que tem para aplicação (geralmente os valores mínimos são a partir de R$ 10 mil) e o prazo que pode deixar este recurso aplicado é um bom começo, já que o mercado apresenta diversas instituições, com prazos e rentabilidades diferentes.

São dois os prazos existentes para o CDB. O de vencimento dos títulos, quando o investidor resgata o capital a partir de um determinado período (dois anos, por exemplo), mesmo que não peça ao banco, e o prazo de carência, quando o dinheiro é emprestado ao banco por um período mínimo estabelecido entre as partes, mas, a partir desta data, passa a ter liquidez diária, possibilitando o resgate a qualquer momento.

Prazo e rentabilidade

Quanto maior for o prazo, maior a rentabilidade do investimento, haja vista que, nessas condições, a instituição tende a fornecer taxas mais atrativas ao longo do tempo. Via de regra, as instituições de menor porte oferecem títulos mais rentáveis. Mas, você, pode se perguntar: como elas pagam mais do que os grandes conglomerados bancários? Geralmente, é porque elas ainda estão em busca de uma maior visibilidade no segmento financeiro, o que explica a oferta de melhores taxas.

Opções

É importante também conhecer todas as opções de títulos oferecidos neste competitivo mercado. O investidor pode optar pelos pós-fixados, quando já define previamente com a instituição qual vai ser a taxa de referência para receber pelo “empréstimo” que está fazendo, podendo ela estar atrelada à taxa SELIC (atualmente em 6,5% ao ano) ou ao CDI, que fechou o ano passado em 6,32%.

Há ainda os CDBs prefixados, quando há um acordo sobre o rendimento já no momento da aplicação (exemplo: 10% pelo período de dois anos após os recursos emprestados).

E, por fim, há a possibilidade de se optar pelo modelo híbrido, representado pela união do pré e do pós-fixado, ou seja, você recebe uma porcentagem da rentabilidade prefixada e a outra parte estará atrelada ao desempenho de um indicador econômico (exemplo: 3% ao ano, mais o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, do mesmo período).

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