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Vai reformar a casa? Conheça o financiamento do governo

Está pensando em reformar o banheiro ou converter uma área da sua casa em mais um quarto? Ou mesmo considerando a possibilidade de uma reforma completa (mudança de piso, teto, etc) na sua casa, mas não tem o crédito suficiente para bancar esse projeto? Não se desanime, existem diversas opções de financiamento que podem se adequar a você, inclusive opções oferecidas pelo governo. É exclusivamente dos financiamentos governamentais para construção e reforma oferecidos pelo governo.

Mas antes de saber como funciona este empréstimo, indicamos que você questione se o financiamento é mesmo a melhor opção no seu caso. Há uma pergunta básica que você deve fazer: Posso pagar de forma confortável – sem prejudicar a minha renda – as parcelas desse financiamento? Se a resposta for sim, siga em frente!

Empréstimos governamentais

Existem dois tipos de empréstimos do governo que podem ser usados para fins de reforma, são eles Fimac FGTS e o Construcard da Caixa, ambos esses financiamentos são feitos pela Caixa Econômica Federal. Vamos conferir como funcionam cada um deles.

A Caixa Econômica disponibiliza em seu site um simulador de valores. Simulador Habitacional CAIXA

O que é Fimac FGTS?

O Fimac FGTS é uma linha de crédito específica para quem trabalha com carteira assinada e tem, no mínimo, três anos de depósito na conta do FGTS.

Como funciona o Fimac FGTS?

Quem deseja utilizar o financiamento de materiais de construção Fimac FGTS conta com a liberação de até R$ 20 mil para usar na reforma, ampliação ou construção de um imóvel, seja ele urbano ou rural, a única ressalva sobre o imóvel é que o valor de avaliação do mesmo não ultrapasse o limite de R$ 500 mil.

Uma das condições para liberação do financiamento é que as pessoas que desejam solicitar o Fimac FGTS devem ter no mínimo 5% do valor do crédito que será solicitado. Dessa forma, uma pessoa que deseja financiar R$ 20 mil para uma reforma, deve ter R$ 1000 para que o empréstimo seja liberado.

A taxa de juros do Fimac FGTS é de no máximo 12% ao ano, e o beneficiário tem um prazo de até dez anos para pagar a dívida.

Quem pode financiar pelo Fimac FGTS?

Para solicitar crédito para construção através do Fimac FGTS deve ter no mínimo três anos de trabalho com carteira assinada. Atendendo a esse requisito, existem duas possibilidades para conseguir o empréstimo. A primeira delas é voltada para trabalhadores que estão empregados no momento da solicitação do financiamento, nesse caso, o crédito é liberado sem restrições. Já aqueles que não estão trabalhando no momento da solicitação, se encaixam na segunda forma de liberação, essas pessoas precisam ter saldo de FGTS equivalente a, pelo menos, 10% do valor a ser financiado.

O que é Construcard?

Além do ​Fimac FGTS, o governo oferece ainda o Construcard, também em parceria com a Caixa Econômica Federal. Temos um artigo para quem não conhece o Construcard, veja aqui!

O Construcard configura-se como uma linha de crédito para compra de material de construção em lojas credenciadas pelo banco. Com o valor liberado, o beneficiado pode adquirir não só materiais de construção (como tijolos, esquadrias, pisos, telhas e tintas), mas também outros itens como armários, piscinas, elevadores, caixas-d’água, aquecedores solares, aerogeradores e equipamentos de energia fotovoltaica, etc.

Entenda como funciona o Construcard

​O financiamento Construcard divide-se em duas fases: utilização e amortização. A fase de utilização, como o nome sugere, é o momento de ir às compras e adquirir o seu material de construção, essa fase pode durar entre dois e seis meses. Durante essa etapa, o beneficiário do empréstimo só paga pelos juros dos valores usados. A segunda fase, por sua vez, é de amortização da dívida, ou seja, de pagamento mensal das prestações até a quitação do financiamento. Essa etapa só começa após o fim do prazo definido para compras.

Quem tem o empréstimo aprovado só pode realizar a compra de seus materiais de construção através das lojas credenciadas e através do cartão de débito Construcard, mas o que parece uma limitação não dificulta em nada o processo de aquisição, pois, a Caixa conta com mais de 85 mil lojas cadastradas em todo o Brasil.

O lojista recebe o valor da compra a vista, mas o cliente que faz o financiamento tem até 236 meses para pagar.

Quem pode ter um cartão construcard?

Conheça as regras e saiba se você pode dar entrada no financiamento Construcard. Para aprovação do empréstimo o beneficiário deve:

    • Ser maior de dezoito anos ou ser emancipado com a devida documentação em dia. Essa é uma regra comum na maioria dos financiamentos, afinal de contas, é a partir dos dezoitos anos que alcançamos a chamada maioridade financeira e podemos ser responsabilizados (negativação, etc);
    • Não possuir dívidas com a Caixa Econômica Federal. Pessoas que já possuem dívidas com o banco (em atraso), dificilmente terão um novo crédito aprovado, devido a história negativa de crédito. Lembramos ainda que realizar o pagamento do seu débito dias antes da solicitação do novo empréstimo não garante que o banco libere o Construcard, ou qualquer outro crédito;
    • Ter um bom histórico de Crédito. Pessoas que possuem cadastro negativado no SPC – Serasa muito dificilmente vão conseguir a liberação de um crédito. Lembramos ainda que, mesmo depois do prazo de vencimento da dívida, o banco ainda pode acessar os dados referentes à negativação e considerar que a pessoa é um cliente de risco, mas se a sua dívida anterior era em outro banco, você está protegido;
    • Ter como comprovar renda. É preciso comprovar renda para obter a maioria dos empréstimos, e mesmo aqueles que não trabalha no regime da CLT podem encontrar alternativas para essa comprovação (extratos bancários, Decore, etc). Quem não possuem nenhum um tipo de comprovação de renda possui chances pequenas de liberação de crédito;
  • Não ter mais de 30% da renda comprometida. Existe uma lei que determina o quanto da sua renda pode ser comprometida na hora de realizar um empréstimo. Dessa forma, o valor máximo de uma parcela do valor financiado não pode passar de 30% do valor da sua receita (comprovada).
Redação Juros Baixos

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