Toda empresa, em algum momento, vai precisar de recursos financeiros. Seja para honrar compromissos, expandir os negócios ou adquirir equipamentos.
O empréstimo é uma das formas de aporte de recursos mais utilizadas.
Entenda como funciona um empréstimo para pessoa jurídica e analise se é a melhor alternativa para sua empresa.
Há uma diferença entre empréstimo e financiamento e muitas pessoas confundem estas diferentes modalidades.
O empréstimo é o crédito oferecido pelo banco que pode ser usado livremente pela empresa, seja para comprar um bem ou serviço, para honrar compromissos ou como capital de giro.
Já o financiamento é o crédito que tem uma finalidade específica como comprar computadores, máquinas, equipamentos, veículos, imóveis etc.
O dinheiro recebido como empréstimo é utilizado pela empresa da maneira que a mesma acha melhor enquanto no financiamento o dinheiro tem uma finalidade específica e deve ser devidamente comprovada.
O financiamento é feito através de um contrato com cláusulas que especificam o que está sendo adquirido. Além das taxas e prazos, geralmente os contratos de financiamento também tem cláusulas que preveem que no caso de inadimplência o bem adquirido passará a ser propriedade do credor (banco ou instituição financeira), ou seja, há uma garantia caso a empresa deixe de honrar o compromisso.
O empréstimo, por não ter nenhum tipo de garantia como o financiamento, costuma ter taxas mais altas. Alguns bancos oferecem contratos de empréstimo com renovação automática. Já o contrato de financiamento termina com o pagamento da última parcela, exceto nos casos de leasing.
O leasing é uma forma de financiamento em que a empresa paga para utilizar um bem (computador, veículo) e ao final do contrato tem a opção de ficar com o mesmo ou renovar o contrato e adquirir um bem novo.
Antes de contrair um empréstimo a empresa deve analisar qual a finalidade que será dada ao recurso.
Como o empréstimo é uma operação financeira com taxas altas, a empresa deve calcular o quanto realmente necessita e quais as taxas e prazos oferecidos pelas diversas instituições.
Contrair mais empréstimo do que o necessário pode endividar a empresa desnecessariamente enquanto contrair menos do que o necessário pode levar a contrair mais empréstimos com taxas mais altas.
Por isso, o empréstimo deve fazer parte do plano de negócios da empresa constando na origem de recursos e previsto no orçamento das despesas financeiras.
Os empréstimos são oferecidos pelos bancos e instituições financeiras. Não confunda com recursos de investidores como venture capital (capital de risco) ou investidor-anjo, que fazem aporte de recurso, mas com objetivos específicos como alavancagem dos negócios e participação na empresa.
Para obter um empréstimo você terá que abrir uma conta no banco onde pretende obter o recurso.
O banco, por sua vez, exigirá documentos e irá analisar o seu pedido, podendo liberar exatamente o valor solicitado bem como um valor menor ou até mesmo recusar o empréstimo.
Tudo dependerá do relacionamento que a empresa tem com o banco bem como do patrimônio que a mesma possui e apresentou nos documentos.
Os bancos geralmente analisam fatores como tempo de relacionamento, saldo médio da conta, produtos adquiridos (seguros, folha de pagamento), investimentos, empréstimos e financiamentos anteriores.
Também são avaliados os dados da documentação apresentada (Balanço Patrimonial, DRE), o patrimônio da empresa, se a mesma possui restrições, protestos e cheques devolvidos (mesmo que de outros bancos), o porte da empresa (micro, pequena, média, grande) e até mesmo a reputação da mesma.
Os bancos costumam ter uma espécie de sistema de pontuação para avaliar os riscos e definir valores, taxas e prazos.
Os documentos solicitados pelos bancos, geralmente são:
Geralmente o banco pede cópias autenticadas de documentos como o Balanço, Contrato Social, DRE e documentação dos sócios.
Estes documentos devem ser entregues ao gerente da conta ou alguém indicado por ele. Não entregue documentos para qualquer funcionário mesmo que devidamente identificados.
Como explicamos anteriormente, a empresa deve realizar uma boa análise antes de decidir captar um empréstimo.
Além do relacionamento com a instituição financeira, deve-se considerar também o custo do empréstimo.
Este custo é definido pelo C.E.T., o Custo Efetivo Total.
Além da taxa de juros, o banco irá repassar os custos de despesas para a realização da operação. Nesta conta entram tributos, tarifas, seguros, custos com registro de contrato, despesas administrativas entre outras. Tudo é somado e repassado para o tomador de empréstimo.
Você pode solicitar o detalhamento do C.E.T. ao banco ou instituição financeira antes de decidir pela contratação e tudo o que for apresentado deverá estar no contrato.
Se você tem um bom relacionamento com um banco, provavelmente o mesmo irá disponibilizar empréstimos que podem ser contraídos automaticamente pelo site. E lembre-se: o cheque especial também é uma forma de empréstimo.
Por isso, analise bem o C.E.T. antes de contratar o empréstimo.
Você também pode contar com sites como o Juros Baixos, que analisa as melhores opções de empréstimo para você.
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