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Gastos essenciais e gastos supérfluos: qual a diferença?

Nosso cotidiano é permeado por gastos: contas de casa, alimentação, passeios etc… podemos encontrá-los nos mais variados formatos. Mas você sabe qual a diferença entre os gastos essenciais e os gastos supérfluos? Veja mais nesse artigo!

Afinal, o que são os gastos essenciais?

Todo mundo lida mensalmente com os chamados gastos essenciais. Eles correspondem a aspectos da vida em que não é possível viver sem, como a eletricidade, água e aluguel de casa. Ou seja: um gasto essencial corresponde àquele referente ao custo de vida de um indivíduo, gastos fundamentais à sobrevivência no dia a dia.

Com isso, podemos destacar que os gastos essenciais (ou básicos) são todos aqueles que garantam as condições mínimas se sobrevivência e conforto para alguém no cotidiano. Desta forma, os gastos essenciais de uma pessoa são básicos. Eles consistem em pagar as contas de água, luz , gás, aluguel de casa, saúde e alimentação.

Compra no supermercado ou alimentação são alguns dos gastos essenciais do consumidor.

Principais categorias de gastos essenciais

Quando falamos de gastos essenciais, possuímos algumas categorias básicas para todas as pessoas. Confira abaixo as principais delas:

  • alimentação;
  • água;
  • gás;
  • moradia;
  • eletricidade
  • saúde;
  • transporte;
  • telefonia e internet;

E gasto supérfluo: o que é?

Muitas vezes há uma confusão entre o que é gasto essencial e o que é gasto supérfluo. A confusão com esta definição acontece, muitas vezes, porque um gasto supérfluo é considerado essencial para uma pessoa.

Considere, por exemplo, o indivíduo que diariamente faz exercícios na academia. Para seu estilo de vida, o pagamento das mensalidades da musculação pode parecer essenciais. Mas não são!

A partir do momento em que você pode substituir um gasto por outro gratuito, ou até mesmo diminuir o seu custo no orçamento, ele deixa de ser um gasto essencial.

Retomando o exemplo anterior, o indivíduo pode trocar a academia pela caminhada ao ar livre. Por outro lado, é muito mais difícil cortar a compra do gás de cozinha e optar pelo fogão à lenha.

Principais categorias de gastos supérfluos

  • refeições  fora de casa e delivery frequentes;
  • saídas sociais muitas vezes no mês;
  • assinatura de diversos serviços de streaming mensalmente;
  • compras por impulso;

Onde é possível economizar?

Na hora de organizar o orçamento e economizar, o indivíduo deve analisar os dois aspectos de seus gastos. Os essenciais costumam ser mais difíceis em diminuir o consumo, mas a medida não é impossível. Você pode, por exemplo, diminuir a conta da energia elétrica programando a televisão antes de dormir. Assim, ela não ficará ligada mais do que o necessário quando você pegar no sono.

Outro meio interessante e começar a carregar o celular no trabalho, usando um cabo para o computador. Assim como diminuir o tempo no banho ou com a geladeira aberta.

As medidas para a diminuição do consumo essencial sempre passarão pela economia, e não corte total do gasto. Por isso, economizar nos supérfluos é mais eficaz. Nesse momento, ter uma planilha de controle de gastos pode te ajudar a entender onde é possível diminuir ou cortar gastos de maneira mais consciente.

Priorize diminuir os gastos supérfluos

São considerados gastos supérfluos aqueles que prezam apenas pela diversão ou maior conforto do indivíduo. Isso engloba o passeio com os amigos, a compra daquele perfume importado e não de um equivalente, o pagamento da TV a cabo que você só vê uma vez por semana, ou viagens e tratamentos de beleza.

Os gastos supérfluos podem ser substituídos ou deixados de lado por um tempo. Desta forma, não há problema em diminuir a frequência de visitas aos “barzinhos” para um encontro quinzenal. Em nome do controle do orçamento, você precisa se adaptar e prezar por economizar. O corte de consumos, mesmo que pequenos, fazem uma diferença enorme no fim do mês.

Como economizar?

O primeiro passo para economizar é conhecer seu orçamento à fundo. Nessa hora, é essencial que você já tenha um planejamento financeiro consolidado, assim, fica mais fácil visualizar quais suas principais categorias de gastos e qual o total que elas ocupam no seu orçamento. Caso ainda não tenha um planejamento financeiro, você pode começar hoje mesmo seguindo nossas dicas.

Por um mês inteiro, liste quais foram seus consumos: qual o valor da conta de água, de luz, quanto você gastou naquele restaurante e até mesmo o valor do cafezinho da padaria.

Depois, analise onde você mais tem gasto, e verifique onde é possível diminuir as saídas. Na maior parte das vezes, apenas após listar todas as informações você percebe o quanto tem “jogado dinheiro fora” em algo bastante supérfluo.

Após este passo, é interessante definir uma meta de economia. No primeiro mês, por exemplo, você quer diminuir os gastos em R$300. Com este valor em mente, será mais fácil controlar a vontade de gastar, principalmente no dia a dia.

Fazer um planejamento financeiro é uma boa tática para controlar o orçamento e fazer o corte de despesas.

A mesma técnica funciona se você definir metas maiores, como economizar para uma viagem. Defina quanto será necessário para as férias dos sonhos, o tempo que você tem para a economia, e se comprometa a economizar todo o valor dentro do prazo. Deste modo, há um maior incentivo em salvar o orçamento dos desperdícios.

Lembre-se sempre de considerar gastos essenciais e supérfluos para essa economia. Distribuir os valores entre essas “categorias” vai impedir um baque muito grande no estilo de vida que você mantém.

Conclusão

Nesse artigo buscamos destacar as principais diferenças entre os gastos essenciais e gastos supérfluos. Desse modo, é possível ter maior entendimento de como estão as suas finanças pessoais. Assim, fica mais fácil saber onde você pode diminuir ou cortar gastos, sem afetar sua qualidade de vida.

Gostou desse assunto e quer saber mais? Confira nosso blog e veja mais conteúdos que podem te ajudar a organizar as finanças pessoais de forma prática e eficaz!

Redação Juros Baixos

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