Enfim, casados! Em meio a tantas mudanças e novidades, há várias medidas que o casal pode aplicar visando lidar bem com as finanças e afastar os problemas tanto agora quanto no futuro.
Para manter uma união saudável e minimizar os atritos num casamento, costuma ser necessário cooperação e comprometimento por parte de ambos os cônjuges. Sendo as questões financeiras uma fonte de dificuldades em potencial, o casal precisa se esforçar para aplicar boas práticas no dia-a-dia, mudar os hábitos e se adaptar um ao outro visando estruturar bem as finanças da família.
Neste artigo, conheça 10 pontos essenciais para a saúde financeira dos recém-casados.
Abordaremos, entre outros tópicos, como uma nova família pode ter um controle melhor dos gastos, como construir uma reserva financeira e como administrar as finanças de modo a realizar os sonhos.
Montar um orçamento é sempre um passo importante para aqueles que desejam organizar suas finanças. Ao reunir todas as receitas e despesas, é possível fazer análises práticas, propor mudanças e estabelecer alvos realistas relativos à vida financeira.
Felizmente, hoje existem várias ferramentas gratuitas úteis para quem quer fazer um planejamento e mantê-lo à mão. Dessa forma, só é necessário preenchê-lo com as informações e atualizá-lo constantemente.
Muito provavelmente, a maioria dos novos casais inicia sua vida com algumas dívidas, tanto dos dias de solteiro quanto decorrentes da festa de casamento, do imóvel e dos móveis adquiridos, da viagem de lua de mel…
Ao juntar essas despesas com as contas mensais de água, luz e internet, o cenário parece um tanto desafiador. Mas a dica nessa situação é: dar prioridade ao pagamento das dívidas anteriores.
Se o casal fizer esforços conjuntos, dentro de alguns meses terão tirado pesos enormes do orçamento e voltado a ter mais liberdade no uso dos seus recursos, além de evitar futuramente o desperdício de dinheiro com o pagamento de juros ou multas.
Os casais fazem bem em procurar o melhor modo de dividir as despesas de acordo com as circunstâncias. Diferentes alternativas podem ser empregadas, mas o importante aqui é fazer uma divisão justa dos custos.
O casal deve constantemente conversar a respeito para garantir que o arranjo satisfaça aos dois, combatendo assim os sentimentos tão comuns de injustiça ou sobrecarga (os quais servem de combustível para repetidas brigas) com respeito ao pagamento das despesas.
Muitos acham difícil guardar dinheiro e resistem à ideia de reservar parte do salário com regularidade. Os motivos variam entre falta de hábito e circunstâncias desfavoráveis, mas o fato é que fazer o esforço de manter uma reserva financeira pode prevenir momentos difíceis como a falta de dinheiro em uma emergência médica ou ao ter problemas com o veículo.
Esse tipo de despesa inesperada pode cair como uma bomba no orçamento, exigindo medidas rápidas que podem levar a ações inconsequentes. Mas se o casal já tiver certa quantia guardada, o problema pode ser facilmente resolvido e o orçamento não será abalado.
Omissões e mentiras a respeito de assuntos financeiros são fonte de sérios problemas no relacionamento. Por mais que pareça mais fácil não comentar a respeito do alto valor da fatura do mês ou diminuir um pouco o preço daquela compra, esse comportamento pode acabar com a confiança entre o casal pois provavelmente não será empregado poucas vezes.
Quaisquer que sejam os motivos, é recomendado que haja diálogo e flexibilidade de ambas as partes para resolver as questões. Com o tempo, os cônjuges entenderão a necessidade de ceder, ser sempre transparentes e respeitar os combinados.
A influência dos assuntos financeiros na relação é inegável, portanto deve-se resolver as diferenças para assegurar um casamento feliz.
Uma vida financeira saudável e estável é composta primariamente de dois fatores: um bom planejamento e uma execução fiel. Por mais completo e organizado que o orçamento seja, se não houver comprometimento para segui-lo, ele não terá valor prático algum.
Para incentivar o comprometimento com o orçamento, uma dica é ter um dia específico para analisá-lo, modificá-lo e atualizá-lo todos os meses. Esse momento pode acontecer logo após os pagamentos caírem nas contas, visando resolver as prioridades e evitar o mau uso do dinheiro.
Por mais que os cônjuges tentem equilibrar as despesas e se manter dentro do planejamento financeiro, escapadas e deslizes são inevitáveis. Mas como muito provavelmente os cônjuges terão atitudes contrastantes com relação ao uso do dinheiro, essas pequenas coisas podem se transformar em sérias discussões.
Visto que a desarmonia entre os modos de gastar costuma gerar mais impacto emocional do que financeiro, o casal, visando minimizar os problemas, deve se esforçar em demonstrar flexibilidade e dar certa medida de autonomia um ao outro, não tentando controlar os gastos nem criar questões de maneira repetitiva, visto que isso dificilmente resultará em mudanças.
Para lidar com as diferenças relacionadas à educação financeira entre o casal, uma medida que pode ser aplicada é o constante diálogo aberto, desde antes do casamento, visando a aceitação e a compreensão entre ambos.
Isso é recomendado pois, na hora de administrar o dinheiro da família, a harmonia não vai ser instantânea. Além disso, é provável que para equilibrar as contas sejam necessárias mudanças nos hábitos. Visando evitar discussões recorrentes, os cônjuges podem então trabalhar para aceitar suas diferenças ao longo do tempo.
Depois de tantos arranjos e despesas para conseguir fazer a festa de casamento, comprar e mobiliar uma casa, o casal talvez pense que é hora de relaxar e levar a vida no modo automático, deixando o salário ir em despesas supérfluas e às vezes fazendo uns esforços aqui e ali para sobrar algum dinheiro e assim poder passear ou viajar.
Mas é bom pensar além do presente traçando alvos conjuntos pois, certamente, caso o casal comece a pensar em mudar de carreira, mudar de cidade ou ter filhos no futuro, as circunstâncias podem fazer eles se arrepender de não ter começado a economizar e fazer preparativos alguns anos antes.
Nesse sentido, é importante reconhecer e eliminar os extremos (tanto os gastos desnecessários quanto a economia exagerada), proporcionando uma vida financeira confortável para ambos. Não se deve esperar perfeição, mas a colaboração e o interesse mútuos podem facilitar o processo.
Uma das melhores coisas em um casamento é poder realizar os sonhos contando com o apoio da pessoa amada. Num relacionamento saudável em sentido financeiro e emocional, o casal tem condições de se ajudar efetivamente visando não só resolver os problemas, mas também melhorar sua qualidade de vida.
Portanto, para começar a vida a dois de maneira positiva, nada melhor do que conversar a respeito dos propósitos na vida e tentar alinhá-los na medida do possível, buscando desde o início meios para satisfazer os desejos de ambos de maneira equilibrada. Isso envolve mais do que colocar os sonhos no papel, mas tomar medidas concretas e estabelecer prazos para estar sempre progredindo em direção a um objetivo.
Como deu para ver, é normal que as finanças sejam motivo de certa tensão no relacionamento, mas normalmente é possível resolver os conflitos por meio de diálogo, planejamento e comprometimento.
Não se esqueça de que o alicerce de uma vida financeira saudável é a transparência, portanto sejam honestos sobre suas dificuldades, objetivos e necessidades. Juntos, vocês poderão enfrentar qualquer obstáculo!
Mantenha alimentando sua planilha individual de gastos, anotando tudo que entra financeiramente e tudo aquilo que sai. É preciso colocar em sua planilha o seu controle pessoal, ou seja, tudo aquilo que gasta que não tem a ver com os custos do casal. Por exemplo: combustível, alimentação, roupas e muito mais.
Esse planejamento mensal é uma forma de entender tudo aquilo que você gasta e se é possível economizar em algum ponto para ajudar o seu parceiro (a) nas contas de casa.
Essa é uma dica muito importante. É preciso montar uma planilha de orçamento com todos os gastos divididos entre os dois, como: contas de água, luz, telefone, internet, tv a cabo e muito mais.
É indicado que os dois participem do preenchimento da planilha familiar. É através dela que vocês podem verificar a necessidade de economizar nos gastos pessoais. O ideal é que sobre no final do mês 30% da receita pessoal de cada um individualmente.
Decidam a melhor data para vocês se reunirem e planejar o mês. É preciso alimentar a planilha com todos os gastos do mês, essa é a forma que vocês saberão o que será pago até o final de 30 dias. Lembre-se que devem anotar despesas eventuais, como: presentes, jantares, cinemas e muito mais.
Vocês podem utilizar caderno, computador e aplicativos para montarem essa planilha. Basta conversar com seu parceiro (a) e decidirem qual a melhor ferramenta.
Se o caso de vocês é o mais comum: cada um recebe um valor diferente, não é preciso que dividam na metade todas as despesas. O importante é que ajude com o quanto puder, mas sem prejudicar o orçamento do seu parceiro (a).
Em qualquer problema que surja entre vocês, o mais indicado é que conversem e encontrem a solução. Isso funciona muito quando o assunto é dinheiro, muitas vezes surgem divergências e, a melhor saída, é o diálogo. Essa dica é essencial para manter o casamento transparente e tranquilo, além disso, evita que vocês se sufoquem com dívidas.
É preciso que pensem em um objetivo antes de decidirem aplicar o dinheiro de vocês. Por exemplo: viagem, compra de um carro, compra de um apartamento e muito mais.
Juntos é possível conquistar sonhos que dependem de um investimento.
É preciso que somem os valores dos dois e decidam por um fundo de investimento que possam aplicar juntos. Quanto maior o investimento, maior será o retorno.
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