Certamente você já ouviu falar em IOF ou mesmo já verificou essas letrinhas no extrato da sua conta-corrente ou do seu cartão de crédito. A sigla também está sempre presente em assuntos relacionados a economia e finanças.
Mas você sabe o que é o IOF?
A sigla IOF significa Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros. Trata-se de um imposto federal.
O IOF incide em todas as operações de crédito, câmbio e seguros. Também é cobrado em transações que envolvem valores e títulos mobiliários.
O valor cobrado por esse imposto em transações costuma variar durante o ano. Essa variação é decidida pelo governo federal, de acordo com as medidas que ele deseja tomar.
O valor pode aumentar, caso a intenção do governo seja de que a população contrai menos empréstimos e assim, se endivide menos. Ou pode aumentar, quando o governo pretende arrecadar mais dinheiro para investir em algum setor do país.
IOF incide sobre todas as operações de crédito que realizamos.
A maneira mais simples de saber quanto de IOF você está pagando pelas suas operações financeiras é verificar o extrato de sua conta-corrente ou a fatura do cartão de crédito.
Observe que a sigla está presente nos meses em que você fez compras parceladas ou utilizou o limite do cheque especial. Compras feitas em outros países também incidem na cobrança de IOF. Veja no seu cartão de crédito a cobrança desse imposto.
Vale observar também que quanto mais altos forem os valores envolvidos nessas operações, maior será o valor do IOF cobrado.
Muitas pessoas se questionam sobre a utilidade do IOF e se imposto deveria realmente existir.
Embora estejamos cansados de pagar tantos impostos, o IOF pode ser considerado uma taxa muito útil para a economia do país, pois é uma ferramenta de arrecadação.
Outra importância é que o governo pode regular a economia através do aumento ou redução desse imposto.
Como já falamos, esse imposto é variável, portanto, é preciso ficar atento às suas flutuações. Normalmente, porém, existem alguns parâmetros para prever o valor do IOF nas transações financeiras. São eles:
– 0,38% em operação de crédito;
– 3% ao ano para as pessoas físicas.
– 1,5% ao dia para títulos e valores imobiliários.
– Máximo de 25% para operações de câmbio e operações de seguro.
Aqui mostraremos como pode ser calculado o valor do imposto do qual você é cobrado.
A cobrança do IOF pode ser diária. Vamos supor que você está usando o limite do seu cheque especial, assim, você será cobrado do imposto.
No entanto, você será cobrado do IOF apenas uma vez por mês. A cobrança é feita diretamente da sua conta-corrente.
Para entender melhor, vamos usar um exemplo. Você tem, em sua conta–corrente, um saldo de R$ 2 mil e teve um débito de R$ 3 mil. Utilizando, assim, R$ 1 mil reais do seu limite de cheque especial
O cálculo do IOF considerará a alíquota de 0,38%, que é o valor que incide sobre operações de crédito e o valor do crédito envolvido, no caso, R$ 1 mil retirado do cheque especial.
A fórmula, então, será:
0,38 X R$ 1.000 / 100% = 3,80
Assim, ao final do mês haverá a cobrança de R$ 3,80 da sua conta-corrente – sem contar os juros envolvidos.
Agora que você já conhece o IOF, pode organizar as suas finanças para pagar menos IOF. Os jeitos mais fáceis são evitar contrair dívidas, usar o limite do cheque especial e fazer muitas compras a prazo.
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