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CDB do Bradesco é um bom investimento

CDB do Bradesco é um bom investimento?

É muito comum que investidores queiram saber se o Certificado de Depósito Bancário (CDB) apresenta boa rentabilidade em um determinado banco, onde é correntista.

Porém, antes de responder a esta pergunta, é importante primeiramente entender o que é o CDB. Trata-se de um título emitido para que bancos e instituições financiem suas atividades de crédito. É como se você emprestasse dinheiro para elas que, em contrapartida, te devolvem o valor corrigido com juros.

E você sabe como funciona o CDB? Trata-se de um investimento de renda fixa, que permite ao investidor acompanhar as taxas de juros do mercado possibilitando a opção de saber exatamente quanto seu dinheiro irá render.

CDB do Bradesco

Diante dessas explicações iniciais, fica a pergunta: o CDB do Bradesco é um bom investimento? Ao comprar um título do banco, por determinado período, o correntista terá em troca um rendimento que pode ser conhecido na hora da aplicação (prefixado) ou no momento do resgate (pós-fixado).

O Bradesco oferece três modelos de CDBs. Um deles é o CDB Fácil. Uma das vantagens dessa modalidade é que, com apenas R$ 2 mil, já é possível investir. As retiradas mínimas podem ser feitas a partir de R$ 100,00 ou pode-se pedir ao gerente a baixa automática inteligente, se houver a necessidade de cobrir saldos da conta-corrente.

Pelo Fácil Bradesco, a rentabilidade está associada a um percentual diário do CDI, com prazo mínimo de aplicação de 30 dias, podendo chegar até 1.080 dias. A vantagem de quem pode deixar a aplicação por mais de 720 dias é que o Imposto de Renda é de 15%. Para se ter ideia, de 0 a 6 meses, a incidência sobe para 22,5%.

Da mesma forma, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é decrescente. O correntista pode resgatar o rendimento de suas aplicações a qualquer momento. Mas se ele fizer isso, a partir dos 29 dias de aplicação, terá isenção desse imposto.

Já o CDB prefixado tem as mesmas características do Fácil, porém o valor a ser resgatado é o total dos investimentos e não há a liquidez diária. No momento da aplicação, o correntista já sabe quanto irá resgatar, pois a taxa do CDB Prefixado Bradesco é mantida, independentemente do comportamento do mercado financeiro. Se houver a necessidade de um resgate antecipado, é comum que o banco renegocie a taxa de rentabilidade.

A terceira opção oferecida pelo Bradesco é o CDB Fidelidade. Nele, quanto mais o tempo passa, mais você ganha, pois a taxa de remuneração aumenta de acordo com a permanência e, cada vez que ela sobe, é válida por todo o período anterior. Aqui, a taxa mínima para aplicação também é de R$ 2 mil e resgate mínimo de R$ 100,00. A diferença realmente está no prazo para resgate, que é de 1.080 dias, ou cerca de 3 anos, interessante para quem não tem urgência para realizar os resgates.

É muito importante entender estas variáveis, fazer simulações e colocar na ponta do lápis o quanto o investidor vai ter de deixar ao Fisco na hora de fazer o resgate, para saber se o investimento em CDB vale a pena. E cabe sempre ao investidor buscar as melhores condições oferecidas por esses players do segmento financeiro.

O que podemos dizer em relação ao CDB do Bradesco é que, mesmo com os impostos, ele tende a ser mais atrativo que a poupança, pensando em investidores mais conservadores, porém há títulos públicos no mercado que podem apresentar uma rentabilidade mais elevada.

Baixo risco

Quem investe em CDB tem como benefício o respaldo do Fundo Garantidor de Crédito, que garante o resgate de até R$250 mil por CPF, caso haja falência, intervenção ou liquidação da instituição que você confiou os seus recursos.

Apesar de figurar na lista de investimentos de baixo risco, o CDB não apresenta isenção do Imposto de Renda (IR), como acontece com outras modalidades, como a poupança, LCI e LCA. A alíquota é variável e depende do tempo de aplicação, partindo de 15% (de 0 a 6 meses) e podendo chegar até 22,5% (superior a dois anos). Como se vê, quanto maior o período, menor a taxa de desconto. E caso o investidor permaneça com o título por prazo inferior a 30 dias, o investidor terá que pagar também o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que também será retido na fonte.

Propósito

Outra recomendação dos especialistas é entender qual é o seu propósito ao investir, antes de optar pela modalidade. Saber o valor que tem para aplicação (geralmente os valores mínimos são a partir de R$ 10 mil) e o prazo que pode deixar este recurso aplicado é um bom começo, já que o mercado apresenta diversas instituições, com prazos e rentabilidades diferentes.

São dois os prazos existentes para o CDB. O de vencimento dos títulos, quando o investidor resgata o capital a partir de um determinado período (dois anos, por exemplo), mesmo que não peça ao banco, e o prazo de carência, quando o dinheiro é emprestado ao banco por um período mínimo estabelecido entre as partes, mas, a partir desta data, passa a ter liquidez diária, possibilitando o resgate a qualquer momento.

Prazo e rentabilidade

Quanto maior for o prazo, maior a rentabilidade do investimento, haja vista que, nessas condições, a instituição tende a fornecer taxas mais atrativas ao longo do tempo. Via de regra, as instituições de menor porte oferecem títulos mais rentáveis. Mas, você, pode se perguntar: como elas pagam mais do que os grandes conglomerados bancários? Geralmente, é porque elas ainda estão em busca de uma maior visibilidade no segmento financeiro, o que explica a oferta de melhores taxas.

Opções

É importante também conhecer todas as opções de títulos oferecidos neste competitivo mercado. O investidor pode optar pelos pós-fixados, quando já define previamente com a instituição qual vai ser a taxa de referência para receber pelo “empréstimo” que está fazendo, podendo ela estar atrelada à taxa SELIC (atualmente em 6,5% ao ano) ou ao CDI, que fechou o ano passado em 6,32%.

Há ainda os CDBs prefixados, quando há um acordo sobre o rendimento já no momento da aplicação (exemplo: 10% pelo período de dois anos após os recursos emprestados).

E, por fim, há a possibilidade de se optar pelo modelo híbrido, representado pela união do pré e do pós-fixado, ou seja, você recebe uma porcentagem da rentabilidade prefixada e a outra parte estará atrelada ao desempenho de um indicador econômico (exemplo: 3% ao ano, mais o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, do mesmo período).

Redação Juros Baixos

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